Na luta pela sobrevivência, a natureza dotou os animais com armas e defesas, possibilitando assim, o equilíbrio necessário para a manutenção da vida na Terra.
São venenos, ferrões, camuflagens, mimetismo, substâncias químicas e até mesmo armas sônicas, tudo para garantir que o ciclo de reprodução de cada espécie se complete. Neste ambiente, gerar energia elétrica suficiente para atordoar e até mesmo matar presas e predadores, pode ser uma arma muito útil.
A seguir, três peixes elétricos que podem proporcionar encontros “eletrizantes” a mergulhadores ou pescadores desavisados.
Poraquê (Enguia elétrica)
Capaz de gerar poderosas descargas elétricas, o poraquê , vive nas bacias do rio Amazonas e Orinoco e é o predador principal de seu ecossistema.
Seus órgãos elétricos ocupam 4/5 de seu corpo e os órgãos vitais ficam na parte da frente, no pequeno espaço restante. O peixe pode alcançar até 2 metros de comprimento e pesar até 20 quilos.
O poraquê é capaz de produzir choques de até 500 volts e 1 ampére de corrente, uma descarga mortal para um humano adulto.
Apesar de também ser conhecido como enguia elétrica, o poraquê não tem relação alguma com as enguias.
Bagre elétrico
Os bagres elétricos podem gerar choques de até 350 volts e são encontrados na parte tropical da África e no rio Nilo. São peixes carnívoros de hábitos noturnos que alimentam-se de outros peixes debilitando-os com sua descargas elétricas.
A variedade do Nilo é conhecida desde o Egito antigo quando foi descrito em pinturas e suas propriedades elétricas foram registradas por um físico árabe do século XII que batiziou-o com o sugestivo nome de Raad ouRaash, que significa trovão.
Raia elétrica
A s raias elétricas pertencem a um grupo de 69 espécies de raias capazes de produzir descargas elétricas que variam dos 8 aos 220 volts dependendo da espécie.
Suas propriedades elétricas são conhecidas desde a antiguidade. Os antigos gregos e romanos usavam as descargas elétricas para inibir as dores do parto e no tratamento de gota e dores de cabeça.
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